Edilde Lima de Aragão
01/09/2015 01:29
Teceste, com que mestria,
Uma teia de ilusão.
Teceste um ninho de ouro,
Prendeste meu coração.
Teceste um lar de sonho,
Fonte de vida e dulçor.
E eu vivia a cantar,
Embriagado de amor.
Um dia partiu-se a teia
E não te vi ao meu lado.
Senti-me desfalecer,
Estava tudo acabado.
Partiste sem dizer nada,
Deixando um ninho desfeito.
Agora tudo é ruína
No meu lar e no meu peito.