Edilde Lima de Aragão
22/06/2015 01:24
Tu foste a mulher da minha vida,
Num mundo de mulheres tão formosas!
Foste a “rosa silvestre” que escolhi
No meio de tão delicadas rosas!
Foste dona de todo o meu afeto,
Foste o sonho da minha mocidade.
No meu peito só existia amor,
No teu, mulher, havia só maldade.
Despedaçaste enfim meu coração,
Mulher sem alma que hoje maldigo.
Sinto que para o mundo não existo,
Pois minha vida levaste contigo.
Nem sequer há sinal de cicatriz
No peito do infeliz que te adorou!
Sinto sangrando como tu deixaste,
A ferida que o tempo não sarou.