Edilde Lima de Aragão
28/01/2015 01:24
Pleno oceano! O barco singra as águas
Em busca do destino desejado,
Flutuando garboso qual um cisne,
Esquecendo as procelas do passado.
Bom exemplo, para quem como eu
Tem a alma turva, faz do sol penumbra.
Até a lua cheia quando surge,
O meu olhar parado não vislumbra.
Nada pra mim traduz encantamento.
Até o próprio mar me faz chorar,
Acorrentado à dor, ao sofrimento.
Fico triste e mudo a cismar,
Sempre tão recolhido no meu eu,
Qual monge solitário olhando o mar.