Leonora Rosado
27/03/2020 16:58
Ninguém nos ama
Minha pomba brava
Minha inquietude que não rara
Me traz o sangue de uma manhã tão clara
Ninguém nos quer meu confinado postigo
Nem a lama
Nem o granito do jazigo
Nem nos cinge
E se finge de enredos
Ninguém nos perscruta
Meu recôndito segredo