Dalila Moura
06/03/2018 02:22
Ainda estremeço na distância,
onde as árvores ruíram entre o céu
e o mar.
Há um templo, a descoberto,
onde as folhas se misturam nos braços
que perduram,
na inconstante distância rasando o ontem e o hoje.
E o tempo, que ao mistério foge,
vem ancorar-se sobre mim, arremessado de oiro,
rangendo ao segredo e ao luar,
no quebranto de um abraço,
sobre o corpo, a alastrar!