Isabel Mendes Ferreira
18/08/2021 21:44
antes da noite maior na diferentíssima forma justa e clara lavada por moedas
sem troca. as que vieram do silencioso sepulcro da obstinada vontade de ser
página em branco vieste tu emancipado e gráfico ser o santuário da diferença.
levantado o véu que não era da falta mas da resistência do raro do rival da
intolerância dos cavalos fatais da corte abandonada. antes da rendição e das
imbatidas sombras monásticas onde te esculpi o bosque da memória estava
claro que toda a estrutura da vida era um passo de mágica. depois veio a noite
maior e só resta a púrpura mais bruta do belo onde o erro não entra.