Isabel Pereira Rosa
29/01/2018 01:55
É nas mãos que mora o abandono,
como nos ramos das árvores,
quando desce o frio:
as mãos podadas de carícias,
os ramos vazios de folhas e de pássaros;
as mãos feridas, de dedos lacerados,
os ramos a gemerem, despojados.