Isabel Mendes Ferreira
04/10/2014 01:51
da liturgia da música em que me és arquitectura. espelho real. pianíssima experiência do amor que é sempre maior. e quando me beijas a ausência passa a flor. chamo-te chama e és toda a luz. mais dentro que o ventre mais invocação que seio. acima de ti só as nuvens de onde te escrevo uma pauta tensa de sinais que só os dois sabemos. à velocidade do tempo.
assombroso o murmúrio que se faz ao vento que te é agora mais desígnio de ilha.