Maria Oliveira
23/05/2019 01:28
A rutura invade rompendo a comunicação
Com os terminais respiradouros desgastados
E pela imobilidade das árvores hirtas
Concluo catatónica o parar do tempo
Nada se move e eu não existo
Aconteço provavelmente filha do erro
Como um prolongamento do firmamento
Crepita o olhar estonteante
Por entre moléculas de vida
Abrem-se as válvulas do motor
Em perfeita ignição
E em faíscas caóticas
Desliza o elo de união
Bendita amnésia que tudo agrega
Tudo mistura e a tudo venera em perdão
O cosmos lagarta que se contrai e distende
Para se movimentar
Constitui o labirinto da energia perdida
Um jogo indiferente entre o ser e o não ser
Como energia encontrada
E as criaturas osmóticas são a ressalva
Os foguetes de entretenimento explanados
Na gigante tela do virtual céu
Em noite de lua cheia das estrelas destacada